segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O Brazeiro

Tomei vergonha na cara e resolvi escrever para o Colesterário. E nada melhor do que começar falando sobre o lugar onde surgiu a decisão de montar o blog. Mas, antes, gostaria de deixar claro novamente que eu não tenho a menor intenção de fazer uma análise profissional sobre comida aqui. São impressões pessoais e totalmente desprovidas de imparcialidade. Odeio cebola!

O Brazeiro é um restaurante já bastante tradicional na região da Vila Mariana, aqui em São Paulo, e está lá desde meados dos anos 70. O ambiente é bem típico da época e extremamente caseiro e simples, como as mesas antigas cobertas com toalhas xadrez. Me senti em uma cozinha de fazenda.

O cardápio mantém a simplicidade. Quando fui, com meu irmão e minha cunhada, ficamos com a especialidade da casa, então vou me ater a ela. O galeto do Brazeiro é famoso, pelo que pesquisei, com um tempero inventado por eles que foi passado de geração para geração. Quando visitei o restaurante, não sabia disso, então, felizmente, não influenciou na minha experiência. E isso é muito importante, porque o tipo de comida servida lá não é algo que costumo comer. Na verdade, às vezes até evito.

O galeto é realmente gostoso. Na brasa, textura crocante por fora, macia por dentro e bem saboroso? Não tem como errar. Veio acompanhado de farofa, uma salada de maionese, pão italiano fatiado em rodelas, cebolete, batata frita e arroz. Não lembro quais dessas coisas vêm como acompanhamento padrão e quais pedimos separadas, mas enfim.

Bem, farofa é básico. Não há muito o que dizer sobre ela. E a salada de maionese era do tipo com temperinhos e coisas que não gosto, mas até que estava bom. Também comi o pão italiano com manteiga e sal jogado por cima. É bom, mas tenho um sério problema com esse pão. É muito duro! Era mais fácil colocarem um pão francês ou de forma ali. O que há de errado com eles?

Cebolete... Eu nem sabia que isso existia! Que nojo! Foi a única coisa que não comi, porque cebola é simplesmente insuportável. Batata frita é batata frita, sempre bem-vinda! Pegamos duas porções. O arroz também está ótimo, bem temperado e soltinho. Um bom complemento para o galeto.

Tudo foi acompanhado de Suco Del Valle de uva, já que não estou bebendo refrigerantes até abril. Por fim, comi um pudim de leite como sobremesa. Não estava ruim, mas a textura não me agradou muito e o gosto podia ser um pouco mais forte. Faltou "leite" em "pudim de leite".

Concluindo, é um bom lugar para quem gosta de uma comida caseira e o galeto é realmente gostoso. No entanto, o preço pode ser meio salgado, dependendo da circunstância e de seu poder aquisitivo (é, não lembro quanto saiu tudo). Ah, sim, e tem estacionamento para quem quiser ir de carro.

Infelizmente esqueci outras coisas que pretendia dizer sobre o restaurante. Faz tempo que fui comer lá. Lição número um aprendida no blog: após experimentar uma comida, não demore para escrever sobre ela. Bem, eis um erro que já cometi para as próximas duas análises.

O Brazeiro
Rua Luis Góes, 843
Vila Mariana
São Paulo - SP

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

E que venha a indigestão!

Mais um blog sem sentido criado por mim! E quem diria, com estreia em 28 de outubro! É hoje que se completam meus seis meses sem beber refrigerante (que saudades da Coca-Cola). Meus motivos para isso? Bem, só queria provar que era capaz. Estou pensando em ficar mais seis meses. Ainda não sei... De qualquer maneira, é coincidência também ser o dia de São Judas Tadeu, padroeiro das causas perdidas e desesperadas! Um dia fatídico de um santo fatídico, já que estudo na Universidade São Judas Tadeu. Enfim, o acaso todo é uma grande zona.

Desde que comecei a escrever, em 2005 no meu fotolog, que eventualmente virou meu atual blog, Chuta & Corre, sempre me acusaram de falar demais sobre comida. Tudo bem, reconhecido isso. Também sempre me disseram que eu deveria ter um blog só para games e outro só para comida. Resolvi seguir parte desse conselho. Assim surge o Colesterol Literário, ou Colesterário, para os íntimos.

Antes de explicar minha proposta, preciso esclarecer o motivo do nome. Bem, o original era "Sem Cebola", porque não suporto cebola e essa frase é muito dita por mim, junto com "sem maionese". Mas descobri que já existia um blog com esse nome, que por acaso nunca foi atualizado. Dono infeliz... Enfim, de qualquer maneira, resolvi fazer uma lista de possíveis nomes e fiz uma votação com algumas pessoas. Bem, os nomes que mais tiveram votos foram "Jeffast Food", "Texto Frito" e "Rodízio de Texto". Como não gosto da palavra "texto" e nem da ideia de ter meu nome no blog, portanto nada de trocadilho de "Jeff" com "Fast Food", ignorei a votação e peguei o que mais tinha a ver com minha proposta.

O nome é uma espécie de homenagem a um boteco que tinha perto de casa chamado Colesterol Mineiro. Adorei esse nome! Nunca comi lá, mas há alguns anos era a lanchonete conhecida como Ki-Burgão, um ponto clássico para quem morava ao redor na juventude. Sempre gostei de comer porcarias quando estou fora de casa, assim como conhecer novos lugares para comer. Tenho muitas histórias com isso. Então minha intenção é fazer um comentário das coisas que eu comer ou dos estabelecimentos "de alimentação" que eu visitar. Isso vale para a barraquinha de cachorro-quente da avenida, para o boteco sujo da esquina, para o restaurante de elite nos bairros nobres, para as comidas de festas... Enfim, todo tipo de comida que cruzar meu caminho.

Não pretendo parecer um especialista no assunto, até porque não sou. Sempre gostei de gastronomia e já pensei em trabalhar na área, mas tenho um problema: sou muito fresco para comer. Odeio um monte de coisas, então eu não daria certo para uma profissão relacionada. Mas espero que gostem das minha baboseiras aqui. Divirtam-se!

Um abraço e sejam benvindos! (Nova ortografia, eca...)
Em breve, primeira análise!